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10º encontro de brechós é realizado em Goiânia

  • Foto do escritor: Repórter Guará
    Repórter Guará
  • 10 de jun. de 2019
  • 2 min de leitura

Atualizado: 12 de jun. de 2019

O encontro que reúne brechós e pequenos produtores promove a ocupação da região central de Goiânia


Texto: Heloisa Sousa

Imagens: Heloisa Sousa e Júlia Barbosa


99% das barracas foram levadas por mulheres. Foto de Heloisa Sousa.

O 10º encontro de brechós aconteceu neste domingo (09) na rua 15, em Goiânia. Foi organizado pela loja Empório Armários e reuniu dezenas de brechós, além de barracas de comida, oficinas gratuitas de moda e fotografia e uma roda de samba.


Os encontros são realizados desde 2016 e atualmente acontecem mensalmente. "No inicio eram 10 brechós, mas já houveram edições que ultrapassamos 100 brechós", conta Thaís Moreira, proprietária do Empório Armários. Ela conta também que o envolvimento direto de mulheres no encontros é predominante, seja na organização, nas vendas ou na música.


Fernanda Cruz, cantora que compareceu ao encontro, diz que se surpreendeu com a quantidade de barracas e com a apresentação musical. "Achei também que teve um lado muito legal que foi a parte do samba. Vi várias amigas cantoras, as mulheres tocando. Eu sinto que é uma festa do empodeiramento feminino", disse ela.


Os preços variaram de 2 à 200 reais nas barracas ao longo da feira. A estudante Mariana Mota, junta de suas amigas, levou para o encontro roupas em que 15% do valor de cada peça é doado para alguma instituição de caridade. "Se você ver o tanto de roupa que as pessoas não usam e aí a gente pode passar pra frente. Ficam comprando dessas roupas de marca que fazem trabalho escravo e aqui tem roupa seminova", conta ela, destacando o consumo consciente que o mercado de brechós pode promover.


Mariana Mota (à direita) e suas amigas. Foto de Júlia Barbosa.

Mas alguns vendedores levaram também produções próprias, como foi o caso de Marcos Queiroz, Dj e estilista, proprietário da marca Crioulo. "Geralmente a gente traz as coleções passadas para esse tipo de evento porque o preço médio tem que ser mais baixo aqui", diz ele, que levou roupas novas de outras marcas também.

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